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Praias de Itanhaém
Colombina

I
 
II

São enseadas de paz, de venturas e bonança
Onde o infinito é mais azul, mais claro o dia;
Onde é mais verde o mar e o sol tem mais pujança
Mais estrêlas à noite e à tarde mais poesia.

Praia do Sonho... Sempre a terei na lembrança
Como um poema lilaz, cantando a liturgia
Sacra da natureza e nunca o olhar se cansa
De vê-la e namorá-la, em plena calmaria.

E a Praia da Saudade? Alva e longa que narra
Em surdina, do mar a epopéia bizarra,
Falando na distância e evocando o passado.

Praia Grande, soberba e de espumas vestida
É uma noiva que vai para o altar, comovida,
Unir-se ao grande mar, num místico noivado.

 

Praias de Itanhaém, mal rompe a madrugada,
Claras gaivotas vão, singrando o mar...
Na areia brilha o sol; na mata perfumada,
Borboletas azuis vão as flores beijar.

Rochedos convidando a uma rude escalada,
Numa altiva mudez, revelam sem falar,
A existência de Deus que os levantou do nada,
E nenhum temporal os consegue fulgor...

E quando a tarde cai, - Ó poetas e pintores,
O céu põe sôbre o mar, dando-lhes sete côres,
Madre pérola imensa e de estranho abalar...

Depois vem a penumbra... e a noite silenciosa,
Como um palio de luz, estende esplendorosa,
Sôbre as praias e o mar, seu traje de rigor...

 
 
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