Fui
ao mar (Iporanga) |
Com
meu bem querer (Ubatuba) |
E
não vi o mar (Toque-toque) |
Não
deixaram ver (mas "Pereque?") |
Proibir
(oh Tenório) |
De
se ver o Mar (Boiçucanga) |
É
privatizar (Ilha Bela) |
O
que Deus não deu (deu PARATI) |
|
Quis
fugir (São Lourenço) |
Do
concreto armado (às Cigarras) |
Que
me acompanhou (num só bloco) |
Mar
emparedado (em Caraguá) |
Um
portão (lá no Bairro) |
Condominial
(se fechou) |
O
perdão a São Francisco |
Hão
de suplicar (Baraqueçaba) |
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Como
é bom (ver o mar) |
Ver
o coqueiral (acenar) |
Longe
da cidade (areal) |
Como
é lindo o mar (de todos nós) |
O
Caymi (ó Marina) |
Com
seu violão (tem ciúme), |
Desse
rico yate (da marina) |
Que te enclausurou (e nosso
mar) |
|
Conformei (Barra Velha) |
Fui a outro mar (às
Pitangas) |
Era do Barão (Rabo
Azedo) |
Um legado (do Peixe Escrivão) |
Seu Marquês (do Saí) |
O costão fechou
(de Galheta) |
Cada ilha pertence a um
barão |
Lá em Angra dos
Reis (Tamburutaca...) |
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Fui
ao mar |
Com
meu bem querer |
E
não vi o mar |
Não
deixaram ver (mas "Pereque?") |
|
Fui
ao mar (mas "Pereque"?) (bis) |