FAMÍLIA ZWARG BRASIL

Homenagens

"SINGELO TRIBUTO A ERNESTO ZWARG JR. USUFRUA AMIGO AGORA A PLENA PAZ! "

Gui Ferreira Oliva

 

 

Subject: SINGELO TRIBUTO A ERNESTO ZWARG JR. USUFRUA
AMIGO AGORA A PLENA PAZ! Gui Ferreira Oliva

 

Foto copiada do site indicado abaixo

Parte Ernesto Zwarg Jr. para a serenidade do eterno. Uma página especial de hoje do Jornal A Tribuna de Santos, em dois artigos* que ressaltam em resumos a figura que foi Ernestinho, como o tratavam seus amigos e mais do que amigos, os (as) seguidores (as) do seu ideal acompanhado de suas firmes ações, expondo-se muitas vezes, em defesa do meio ambiente. Um verdadeiro ambientalista.

Batam palmas todos (as) para este brasileiro e celebrem, especialmente aqueles (as) que residem neste litoral sul de São Paulo, devemos a ele, à sua liderança, à sua coragem, o contrário do que nos estava reservado que seria conviver aqui com Usinas Nucleares, que seriam instaladas na Serra da Juréia. Não só foi o projeto definitivamente afastado mas, aquele Santuário da Natureza recebeu o histórico tombamento, o Maciço da Juréia pelo CONDEPHAAT/São Paulo deliberado, é intocável, graças às diversas manifestações públicas que ele organizou. Sinto a honra de ter participado de algumas daquelas caminhadas de Itanhaém a Iguape a pé, naquelas duras décadas, do fim de 70 e início de 80, levada pelas mãos e a consciência também do meu irmão Carlos Alberto, o Beco, que era amigo e seguidor do ideário ambientalista de Ernesto Zwarg. Os dois agora presos nos céus devem estar abraçados, e acompanhados de outros Poetas, meu outro mano e meu pai, que teve em Ernestinho um de seus mais queridos amigos, apesar da diferença de idades, tinham uma estreita relação de amizade que determinava os vínculos entre os seus ideários.

Batam palmas itanhaenses, ofereçam todas as reverências a este cidadão desse rincão, apesar de não ter nascido nele, a opção do piracicabano, para viver sua rica vida, foi a histórica Itanhaém que amava como poucos (as), a cidadela que mais recebeu os versos do também Poeta e das suas cantorias com seus irmãos compositores, Antonio Bruno e Tino.
Bato eu palmas para o Pajé da Tribo de Peruíbe que esteve em prece no sepultamento do homem que dedicou a vida não só à proteção da natureza, mas também à causa indígena.*

Batam palmas de agradecimento, foi o vereador Ernesto Zwarg Jr.de Itanhaém a conseguir a primeira ação na justiça impeditiva de construções de prédios em áreas não dotadas de sistema de saneamento, de esgoto.

Batam palmas santistas de todas as origens e cantem, é da autoria do cidadão, com títulos honorários de cidadania dos municípios de Monguaguá, Itanhaém e Santos, o Hino Oficial da nossa Cidade, este seu Santos Poema, em parceria com seu irmão Antonio Bruno Zwarg. Tardiamente realizado o concurso para o escolhido e aprovado no início deste 2009, mas antes tarde do que nunca.

Batam palmas e voem ou naveguem pelo site dessa família musical aqueles que desejarem conhecer mais de perto a produção poética do Jornalista e Poeta Ernesto Zwarg Jr.: http://www.zwarg.com.br/ezwarg.html

Rendo ainda minha homenagem a Ernesto Zwarg Jr., ao Ernestinho, transcrevendo as trovas de Carlos Alberto, o seu amigo Beco, cantando o Outeiro da cidade que tanto amavam, e os versos de Nilo cantando Santos, todos embalados pelo agora Hino Oficial de Santos.
SANTOS POEMA.


* Litoral perde Ernesto Zwarg Jr
Da redação: Tadeu Ferreira Jr.

* Um gigante que se foi.
João Viudes Carrasco.
Ex-Vereador e Ex-Prefeito de Itanhaém

 

Assim, quando passar por alguma fresta de mata virgem e ouvir o trinado de um sabiá, o grito de um quero-quero, o atrevido brado de um bem-te-vi, sentir o beijo de um beija-flor, quando ver batuíra no desmanche das ondas nas finas e alvas areias de suas praias, a se esparramar e correr de cá pra lá, de lá pra cá, pode contar, do alto da montanha que está ou não à beira mar, vão ressoar dos tambores indígenas grandes emoções, que vão se confundir com o marulho das ondas bravas nos costões ou o cantar suave dos rios, cascatas de outros rincões tupiniquins, tupi-guaranis, tupinambás, e desses sinais do fogo, da centelha acesa que vão se misturar com as nuvens alvíssimas dos céus, pode ter certeza que de lá virá novamente a voz de Ernestinho que estará comandando, doce mas veemente como sempre... por favor, com todo ardor vamos respeitar para preservar a Natureza. Salve esse generoso irmão do Planeta Terra. Salvem! Lá abaixo o meu adeus a Ernesto Zwarg.
Mas estou triste como passarinho na muda. Gui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://www.guioliva.com.br/trilhas_consagradas/9_nilo_santos.html

 

BATUÍRA

 

http://www.adeja.org.br/batuira.htm

Batuíra
Ernesto Zwarg Jr.
A tristeza da tua ausência
nos colhe mas...segue batuíra,
devagarzinho anda, mas não corre...
agora nas nuvens flana, não precisas mais
correr para arder a chama, aquele brado com o
qual clamavas à Humanidade, o que seria preciso
realizar para torná-la mais humana, o ensinamento
foi dado, com toda, mais pura seria impossível, clareza
respeitemos a Natureza!
o que faremos, pelo menos
tentaremos assim reproduzir
toda essa tua força e firmeza!
Gui
Triste dia 25/08/09



Nota: Batuíra, é ave que no seu essencial anda, ou melhor, corre, pequenas corridas na beira do mar, onde as ondas suavemente vão se desfazendo em espumas... e corre, com suas pernas finas mas ágeis, para sua sobrevivência, encontrar tatuís... assim chamados aqueles pequenos seres que se escondem como tatus, sob a areia molhada... batuíras são aves raras mas, nas praias das caminhadas para atravessarmos a Serra da Juréia, com o motivo animador que era a luta contra a instalação de Usinas Nucleares, encontrávamos muitas batuíras. E o grupo de andarilhos, que criava o fato que justificava a divulgação do que estávamos exigindo, em determinados momentos, orientado por Ernestinho, embrenhava-se por trilhas internas, e era geralmente grupo grande, formado por pessoinhas de todas as idades, de todas as mais diversas condições físicas para aquele trilhar de quase um dia inteiro, logicamente com paradas estratégicas, mas só o atravessar a própria Serra da Juréia levava quase 3 horas... também mais vagarosos para apreciar toda a beleza da mata que defendíamos, ouvir os cantos dos pássaros e curtir o frescor das cascatas que lá existem. E Ernestinho o grande idealizador, construtor e instigador de todo esse amor pela Mãe Natureza, num andar corrido voltava sempre até os mais retardatários para conferir se estavam todos bem, e ninguém faltava, e depois retornava para os mais adiantados, passando pelos medianos do ritmo em que eu sempre me encontrava, ia corrido mas, por todos sendo percebido todo seu empenho, sua preocupação com os participantes. Fazíamos as contas, numa caminhada ele realizava quase o equivalente a três. E aí, virou o nosso querido Batuíra. Avis Rara neste Brasil.
Salve! Saudade! Gui

 

 


 


 
 
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