Férias,
sol, praias, descanso
Da ponte Pênsil o balanço
Divaga nosso pensar...
A estrada reta, asfaltada
Que termina na enseada
Tôda banhada do mar...
E
o ônibus correndo
Vai na areia estendendo
Duas fitas, par a par.
E
a praia vai se perdendo
E o pensamento cedendo
O lugar à fantasia
A batuíra nos segue
A gaivota, o vôo leve
O sabor da maresia.
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E
o ônibus fugindo
O sulco vem nos seguindo
Tentando nos alcançar
Barcos de pesca rodeiam
Grandes rêdes que bloqueiam
Trazendo peixe a fartar...
E crianças descuidadas
Brincam na areia, molhada
D"um fresco banho do mar.
E o ônibus vai rodando
E as ondas vão procurando
O nosso rasto apagar.
Curvam-se as fitas; Adeus
a praia
Hervas baixas, samambaias
Vê-se o Mosteiro também
E o ônibus buzinando
A todos vai avisando
Chegamos a Itanhaém.
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