Serra
da Juréia misteriosa |
envolvida
em neblina e |
beijada pelas ondas... |
Saltam
cachoeiras prateadas |
E dos altos patamares |
Se avista o mundo inteiro |
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Pela praia imensa os romeiros |
pés descalços
na areia
vão cantando extasiados |
e pelos caminhos tão
antigos |
vão pisando folhas
secas |
pergaminhos
da história... |
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Árvores
gigantes de joelhos |
para
ver suas orquídeas |
refletidas
no Rio Verde |
E o vento
leste persistente |
Nos trazendo
os perfumes |
da mais
ampla liberdade... |
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Rubros
capinzais que nos recordam |
os trigais
da Galiléia, |
E os
primeiros peregrinos |
Dai-nos
um Brasil de mil caminhos, |
sem porteiras
e sem cercas, |
o país
da liberdade... |
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Trilhas
dos eternos andarilhos |
nos abrindo
a fronteira |
da Juréia
ao Himalaia... |