FAMÍLIA ZWARG BRASIL

Reflexões

A Reserva Ecológica Juréia-Itatins

"O DIREITO DE IR E VER"

As áreas desapropriadas na Juréia têm alma, têm uma paisagem extraordinária, que está dentro do coração do povo litorâneo. Além desse aspecto, há uma tradição de mais de trezentos anos, de uma romaria ao Bom Jesus de Iguape. Tenho vindo a pé há cinquenta anos. Compreendo e aceito esse temor de que muita gente na Juréia, passeando, possa causar danos, mas os andarilhos tanto de Santos, Itanhaém, Peruíbe e Iguape têm é dado amor à Juréia e gostariam mesmo de poder contribuir financeiramente, para sua mais efetiva preservação, pagando para visitar a Juréia.

Há um triângulo amoroso: os técnicos, no amor a seu trabalho, os eco-andarilhos no amor à paisagem e... à Juréia em si! "Andejos" e o povo não querem perder o direito de ir e ver por essas trilhas que levam de Santos à Peruíbe, e de Iguape à Paranaguá, pela Juréia e Ilha do Cardoso.

Nós, o povo, não aceitamos até hoje a desapropriação de áreas para o desaparecimento de Sete Quedas. Para nós, Sete Quedas e Tucuruí foram crimes de lesa-pátria. Não concordamos com essa "geocleptomaniose" de tomar a terra natal alheia. Porém, agradecemos de estar sendo preservada a Juréia, porque eu assisti a tudo isso: as imobiliárias virem, enganarem os caiçaras e devastarem o litoral.

Nossa briga é pelo direito histórico de que as pessoas possam fazer as caminhadas entre Peruíbe e Iguape pela trilha do Correio do Imperador. De vez em quando visitarem a Cachoeira do Guilherme, que é magnífica, verem a Cachoeira do Macaco, no Rio Verde.

Por que não haver trilhas liberadas, ainda que alternativamente? Quem não "sente" paisagem nunca vai entender que a Juréia não é apenas um monte de árvores e problemas, mas uma série de paisagens que estão no coração do povo litorâneo. Os andarilhos de Santos a Iguape não se conformam de terem seu direito de ir e ver aviltado.

Niguém pode impedir a um povo de conhecer seu chão-natal. Rever a Juréia, seja uma vez ao mês, a cada dois meses; vê-la nas datas nacionais, na Semana do Meio Ambiente,... mas criam tanto impecilho, tanta dificuldade para lá irmos! Se vêem a beleza das borboletas, se têm paixão pela biologia e pela botânica, nós também temos paixão pelas paisagens da Juréia. Assim, nós estamos em guerra! .

Zwarg

 
 
 
MANIFESTO À INSTITUIÇÕES CÍVICAS, CONCLAMANDO POR DIREITOS DE CIDADANIA E AO CHÃO-NATAL

ERNESTO ZWARG JÚNIOR, respeitosamente, na condição de Cidadão do Brasil, afeiçoado às efemérides e às prerrogativas de Pátria Comunal! Na simbiose "extensão-territorial" e consanguinidade: - na convivência Terra-Povo! - expressa o signatário, irmanado a tantos de nós igualmente motivados à ESPERANÇA a que a extensão territorial - Guaraú, Arpoador, Parnapuã, Praia Brava, Juquiazinho, Deserta e Caramborê! unidas à Barra do Una pelo mais antigo caminho oficial do Brasil, a trilha vanguardeira do CORREIO DO IMPÉRIO! possa significar e significa a plena integridade de Peruíbe como Município Régio em toda sua plenitude territorial.

Estamos no século XXI lembrando das agruras impostas aos escravos traficados à Praia do Guaraú bem como a libertação dos índios e a fixação das trilhas do CORREIO, hoje acorrentadas no Parnapuã, Juquiazinho, Deserta, Caramborê... tão só liberta a Barra do Una, exiladas a Praia do Una e toda a magnifíca Serra da Juréia! - às mãos de pseudos "cientificistas" e facilitadas pesquisas que podem significar a absurda bio-pirataria! Tão grave quanto a geofagia que perpetram, do CHÃO NATAL alheio, mais prejudicadas Peruíbe e Iguape, tanto nas razões sentimentais, quanto nas perspectivas econômico-financeiras e socias, mas ainda também, destituídas de seus direitos de cidadania.

Mas, somente Peruíbe e Iguape detêm prerrogativas jurídicas e direitos de cidadania para direcionar medidas de preservação ambiental reais e não fictícias.

ZWARG

 
 
Construção de Prédios em Estâncias Praianas
"PRÉDIO NÃO!"
O LITORAL SUL É AMPLIDÃO! - É A FRAGÂNCIA DOS VENTOS E
UM FORTE BRADO DO MAR, BATENDO NO COSTÃO!

Se estamos no alto de uma colina perto do mar vendo a praia com as ondas na orla arenosa, nossa experiência da paisagem corresponde a uma certa tranquilidade e satisfação. Porque o vento na cara é bom, é gostoso; tanto num dia de sol aberto podemos ficar alegres, quanto num dia chuvoso. Para os primitivos, o Deus era Diawes, o "Céu iluminado" e nada existe de mais absoluto que o céu azul, profundo e indistinto; Como também nada mais misterioso e essencialmente velado (mas as vezes se abrindo para nós) quanto o mar - e o mar é símbolo clássico do nosso inconsciente. O ambiente "natural" se mostra como sendo o correspondente físico às nossas paisagens mentais; a linguagem simbólica da natureza - das nossas experiências - e da nossa mente é a mesma.- Agora sentemo-nos na mesma colina dez anos depois: a cidade avançou; construiu-se um bairro populoso e progressista. Do mar ainda vemos uma pequena faixa entre dois edifícios, e um tanto mal visível das áreas internas dos prédios. Este é o ambiente "artificial". Nós nos alienamos, porque impulsionamos uma série de bloqueios entre nós e o nosso mundo, que é o mundo natural. A proliferação indiscriminada de mediadores que nos "facilitam" a vida nos cortou o contato com nossa terra e nosso céu. Este exemplo vagamente banal se torna aterrorizante quando examinamos alguns casos clássicos de esquizofrenia. - A esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por um rompimento entre o doente e o "mundo": Schizo quer dizer, em grego, "eu corto".

Um menino esquizofrênico só consegue realizar suas funções naturais - comer, urinar, defecar, dormir, - ajudado por "gadgets" que imitam máquinas e mecanismos. O mundo, o "natural" foi perdido para a criança doente. E assim como a tecnologia é "mediadora" entre a espécie humana e os "recursos naturais", assim também a esquizofrenia utiliza caricaturas de máquinas para que o doente possa atingir o seu "natural". Isto quer dizer: a máquina é o arquétipo dos símbolos nas psicoses. É neste sentido que a máquina e seu ambiente são "antinaturais".

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